quarta-feira, 6 de julho de 2011


   

Brasil deve ter safra recorde de grãos em 2011, segundo IBGE
06 de julho de 2011  14h26


    O Brasil terá neste ano uma colheita recorde de 161,5 milhões de toneladas de grãos, um crescimento de 8% em relação à de 2010 (149,6 milhões de toneladas), até agora a safra recorde no país, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
    A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas alcançará em 2011 um volume histórico graças, principalmente, ao aumento da área a ser colhida para 49 milhões de hectares.
    A nova previsão para a colheita foi elaborada com base nos dados colhidos no campo em junho e é 0,1% superior à calculada em maio (161,2 milhões de toneladas).
    O aumento da projeção entre maio e junho obedeceu principalmente às melhores perspectivas para a soja, o produto que responde a mais da metade de toda a colheita brasileira.
    A área colhida de soja neste ano é 3,4% superior à de 2010, enquanto que a produção deve ser 9,3% superior, atingindo o recorde de 74,9 milhões de toneladas.
    A soja, o milho e o arroz respondem a 90,5% do total da colheita brasileira de grãos e a 82,4% da área colhida.
    Assim como a soja, a área colhida de arroz aumentará 1,5% neste ano em relação à de 2010 e a produção crescerá 18,1%.
    Da mesma forma, a área de milho colhida em 2011 será 5,3% superior à do ano passado e sua produção crescerá 3,2%, para 57,8 milhões de toneladas.
    Segundo o IBGE, além da soja, outros produtos que terão uma colheita recorde neste ano serão o arroz, o algodão, a batata, o cacau, o feijão de primeira safra e o milho de segunda safra.
    Dos 25 produtos estudados, 17 terão em 2011 uma produção superior à de 2010, com destaque para o algodão, cuja colheita crescerá 76,7%; o arroz (18,1%), o cacau (4,1%), a cevada (8,1%), a mamona (47,0%), a mandioca (8,2%) e o sorgo (21,5 %).
    Entre os oito produtos cuja produção será menor neste ano se destacam a aveia (-4,9%), o café (-8,4%), a cana-de-açúcar (-5,1%), a cebola (-7,1%), a laranja (-1,8%) e o trigo (-11,8%).

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